domingo, março 20, 2011

Laboratório de Informática: Potencializador da Produção do Conhecimento



 
Laboratório de informática Educativa do Modelo Luis Eduardo Magalhães – Juazeiro BA.
Fonte: Arquivo pessoal da autora
 
Laboratório de informática Educativa do Modelo Luis Eduardo Magalhães – Juazeiro BA.
Fonte: Arquivo pessoal da autora

Descobrir como potencializar o uso pedagógico do laboratório de informática do colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães de Juazeiro – BA impõe-se como nosso principal desafio.
Esta ação justifica-se à medida que espera contribuir para a melhoria da aprendizagem dos alunos, favorecer a inclusão digital dos envolvidos,e especialmente, familiarizar o aluno da escola pública com o computador além de viabilizar de uma política de utilização pedagógica do laboratório de informática educativa através da ativação deste espaço dinamizado por oficinas pedagógicas, contextualizadas, que estimulem e promovam o desenvolvimento dos processos cognitivos, sociais e afetivos dos envolvidos.
A implantação de uma proposta de trabalho de exploração e integração das tecnologias disponíveis na referida unidade escolar, contribuirá para que alunos e professores participem ativamente do mundo contemporâneo, oferecendo-lhes a oportunidade de explorar e vivenciar um novo elemento de trabalho, de comunicação, pesquisa e entretenimento que, certamente, facilitará suas vidas e abrirá novas perspectivas ao desenvolvimento e inserção no mundo do trabalho.
A política de uso do laboratório Proinfo baseia-se em sua utilização pedagógica, para isso é importante propor algumas ações com vistas a sistematizar o uso do laboratório de informática educativa do colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães.
Como atualmente todos os laboratórios de informática educativa distribuídos pelo Proinfo possuem o sistema operacional Linux e seus softwares é imprescindível dar condição para que os professores sejam capacitados para utilização desses recursos, pois conforme Tornaghi (2010):
Optar entre usar software livre ou um software comercial não pode ser decidido apenas por costume ou beleza deste ou daquele software, enquanto educadores temos o dever moral de não incentivar pirataria, principalmente em escolas públicas.
Porém, a utilização de Software livre nas escolas públicas vai muito além do ato de poder economizar dinheiro com aquisição de licenças, além de estarmos podendo adequar os softwares as nossas necessidades, podemos estar ajudando a comunidade escolar a participar desta construção.
Ação 1: Oficina de utilização do Processador de Texto (Writer).
Ação 2: Oficina de utilização do Impress – Apresentação Eletrônica.
Ação 3:Oficina para familiarização com o Calc – planilha eletrônica equivalente ao Excel.
Ação 4:Oficina para reconhecimento do pacote educacional disponibilizado. pelo MEC, disponível nas estações de trabalho, mesmo sem acesso à Internet.
Ao final deste trabalho, reafirmo o laboratório de informática como algo muito além de uma ferramenta pedagógica, constitui-se um potencializador das ações educativas.O poder da interação não está fundamentalmente nas tecnologias, mas em nossas ações que demonstram as concepções em que acreditamos.

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Tecnologia ou Metodologia?

Vivências...

Sou professora de Língua Portuguesa e Redação e há alguns dias estava trabalhando numa turma de Ensino Médio o Gênero Textual: Artigo de Opinião.
Nesta oportunidade discutíamos temas da atualidade com vistas a adquirir informações sobre assuntos diversos para depois de nos apropriarmos também da estrutura textual construir um texto de qualidade.
Gravei em DVD e levei para que a turma pudesse analisar uma propaganda divulgada pela rede Globo de televisão que abordava a proibição ou restrição do horário de veiculação da propaganda de cerveja na televisão – texto assinado pela Associação Brasileira de Publicidade que argumentava que o Congresso Nacional estava tentando instalar censura e castrar a nossa tão valiosa liberdade de expressão.
Ao assistir várias vezes a propaganda gravada, discutimos o assunto e os alunos se posicionaram a favor do que era veiculado já que para construção do texto em estudo era necessário emitir opinião sobre o tema. Depois disso apresentei ao grupo um Ensaio de Roberto Pompeu de Toledo – publicado na Revista Veja de 04/06/2008.
Texto em que o autor apresenta de modo crítico e também satírico os verdadeiros motivos de veiculação daquela propaganda na TV. Após a leitura do texto, os alunos ficaram impressionados com o poder de persuasão da TV, mudaram de opinião e passaram a “desconfiar” da intencionalidade do que a mídia divulga. Na realidade a propaganda veiculada objetivava continuar propagando o uso exagerado de bebidas alcoólicas e ainda associando ao consumo a beleza da mulher, o esporte, exibindo artistas famosos e ainda sob a justificativa de que a cerveja possui pouco álcool, como se não soubéssemos que o que de fato importa é a quantidade ingerida e não o valor alcoólico de qualquer bebida.
Durante esta atividade priorizei não só o vídeo programado (filmes, documentários, etc), mas essencialmente a discussão sobre as propagandas que veiculam no cotidiano que quase sempre os jovens assistem e digerem como verdades absolutas o que os torna, cada vez mais, reféns da publicidade.